Concha de água e sal.
Nela o tempo não existe.
As ondas se quebram em espuma branca.
Meus pés escondidos na areia dourada,
um livro de García Márquez.
O mar esverdeado,
as montanhas esverdeadas,
a mata esverdeada,
o céu azul.
A brisa me toca o corpo.
O corpo salgado de mar.
Gaivotas sobrevoam os banhistas,
o som macio da alegria infantil...
Fominha.
Biscoito O Globo..."Olha o picolé!"
Cheiro de queijo na brasa.
Um navio passa ao largo,
e mais ao longe, as praias de Niterói.
Areia molhada,
pés molhados,
corpo submerso...
Renovação.
Desfruto, na paz, meu dia na Praia Vermelha.
(escrito em agosto de 2009)
2 comentários:
Ô que bonito, mel poeta!!
Praia Vermelha é mesmo inspiradora. Tive o privilégio de trabalhar ali alguns anos. Da sala dos professores via o mar. Coisa linda.
Eu rabisco umas coisas e de vez em quando algumas ficam mais legais. Vou usar o blog pra expô-las.
Eu adoro esse lugar.
Nesse dia eu tava lá, lendo, pela segunda vez, o Memórias de Minhas Putas Tristes. Já leu? Então, impossível não se apaixonar por algo, ou alguém, quando se lê esse livro, especialmente o capítulo, acho que o terceiro capítulo, em que o personagem principal descreve sua paixão. Aí eu que já sou apaixonada por esse lugar há tempos, saquei um papel e escrevi isso aí.
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